A medida que os primitivos se uniam em grupos para se tornarem mais fortes, o encontro de núcleos diferentes era um acontecimento notável, pois isso lhes ampliava as possibilidades de se estabilizarem.
O desejo do homem pela mulher o levou a ser exclusivo com sua parceira, para isso sentia a necessidade da solidão, pois diferente do restante dos animais, executavam seu enlace a vista da manada.
Então surgiu entre os dois um sentimento de vergonha que os fez considerar necessário ocultar suas partes pudendas do resto do coletivo, para que não se exacerbasse o desejo dos mais jovens, pois isto ocasionaria problemas e desordens no grupo.
No começo utilizavam as penas das aves que caçavam, amarradas com hilos obtidos do corte das árvores. Depois aprenderam a trabalhar as peles de animais, de maneira que estas conservavam – ao menos – algo de sua textura. Notaram que também se protegiam de golpes, aranhões e das variações climáticas.
BABÁ ASHO foi a Deidade que inseriu no ser humano este sentimento de pudor e do qual serviu para que o homem aprendesse, desde um princípio, a utilizar as peles como vestimenta e mais tarde como calçado, o que aumentou sua segurança. Muito depois, com a confecção de tecidos, ser tornou mais cômoda e elegante a forma de se vestir.
Ifá Ni L’Órun