A Esteira, para nossos ancestrais, é o símbolo de cama e mesa e também de algo sagrado. O YAWÓ deve começar por conhecer a humildade e começar a acostumar-se com a nova escala de espiritualidade que conecta com o ORISHÁ CONSAGRADO.
Além do que em 6-6 (OBARA TONTI OBARA) nasce que se coma na esteira como sentença para que a pessoa aprenda a superar a soberba e a inveja.
OLÓFIN sentenciou a quem se tornou injuriador de OBARA TONTI OBARA, que se sentasse e comesse (diante dos Reis) na esteira para que como aviso, aprendesse a não falar mal de seus semelhantes.
Em OBARA nasce: “Um rei não mente”.
“Uma boa língua constrói e uma má língua destrói”.
“Não se vive de sonhos e não se injuria com a língua o que está bendito”.
A esteira é o que nos separa do mundo pagão ao ponto sagrado.
Ninguém em nossos cultos pode caminhar com sapatos em cima de uma esteira.
O YAWÓ come na esteira durante os primeiros três meses de sua iniciação e ao cumprir este ciclo, seus maiores lhe apresentarão a mesa para que possa começar a comer nela.
Ifá Ni L’Órun