OLÓFIN mandou buscar o AKUKÓ (galo) para que este o consultasse, porque o AKUKÓ era AWÓ NI ORUNMILÁ. Quando o AKUKÓ o consultou com IFÁ, disse a OLÓFIN:
“Você tem uma enfermidade no peito e este lhe dói”. Como isso era verdade, OLÓFIN pensou em coroar o AKUKÓ e quando OLÓFIN tirou o seu EKETÉ para coroá-lo, o AKUKÓ viu que este era calvo, coisa que ninguém sabia, pois ninguém havia visto a cabeça de OLÓFIN descoberta.
O AKUKÓ envaidecido por ser o único que tinha tido esse privilégio, vivia muito orgulhoso. Mas ELEGUÁ o tenteava para que lhe dissesse o segredo, com o propósito de fazê-lo se perder.
Tanto insistiu ante o AKUKÓ, que este um dia se pôs a cantar:
“LERI OLÓFIN AKUÁ KUÁ KUÁ”
Este canto dizia:
“OLÓFIN É CALVO”.
OLÓFIN se inteirou de que o AKUKÓ estava divulgando coisas secretas de sua pessoa e chamou ELEGUÁ e lhe entregou o AKUKÓ como oferenda por conta do AKUKÓ dizer coisas que não devia.
To Iban Eshu
Ifá Ni L’Órun