Aqui foi onde havia uma filha de OSHÚN que não podia se casar porque não encontrava pretendente. Então esta foi ver sua mãe e lhe contou seu problema, ao que OSHÚN a mandou pegar 5 (cinco) ovos e neles colocasse bastante OÑI (mel) e os desse a ela e depois pedisse todos os dias, mas também teria que visitar o mar nesses dias, pois ali ela encontraria uma relação amorosa com um homem muito afortunado, mas essas relações iam ser passageiras e ao mesmo tempo proveitosas, porque o homem quem ela ia ter era viajante do mar.
A filha de OSHÚN assim o fez e em pouco tempo chegou ao porto um homem que desceu de uma embarcação.
Este homem era INLÉ, que ao vê-la ficou encantado por ela e a conquistou e teve relações amorosas com ela. A moça havia se apaixonado por INLÉ, mas como lhe havia dito sua mãe OSHÚN, INLÉ não era um homem do lar, posto que a vida que ele gostava era de ter em cada porto um amor.
INLÉ lhe dava grandes presentes e a moça havia se esquecido dos conselhos de sua mãe e só sentia um grande amor por INLÉ. Porém um dia INLÉ comunicou a moça que teria que ir, já que ele era o líder do barco que o trouxe.
A moça lhe explicou o seu grande amor, mas INLÉ não deu importância e partiu para outras terras. A filha de OSHÚN se entristeceu com a perca do homem que ela queria. Então OSHÚN disse: “Eu te adverti que era um amor passageiro, que esse homem não tinha um paradeiro fixo, mas veja que ele te deixou riqueza e posição. Além do que tens que estar conformada, porque eu te disse sobre tudo isso, portanto não podes fica triste desse jeito, já que tu sabias” …
A riqueza era o filho que ele deixou em sua barriga…
Maferefun INLÉ ABATA todos os dias!
Ifá Ni L’Órun