OLOKUN formalmente entrou em Cuba ao redor de 1850. O idioma litúrgico no Culto era LUKUMI/YORUBÁ, enquanto a iconografia pertenceu a EGDO de BENIN.
Haviam santuários de OLOKUN que deram nascimentos a todos os outros OLOKUNS, incluindo os de BABALAWÓS que existem hoje em dia. O de HAVANA pertenceu a uma OLO YEMANJÁ chamada YEN YE T OLOKUN (essa mãe é digna de OLOKUN), quem era avó de ESHU BI e o outro pertenceu a MONSERRATE GONZALEZ OBATERO (Omo Oni SHANGÓ de mesmo nome) e esta era madrinha de FERMITA GOMEZ OSHA BI. MONSERRATE era uma LUKUMI em Cuba que possuiu os velhos tambores de OLOKUN. O BABALAWÓ de HAVANA associado com ESHU BI, ADESHINA, possuía a MÁSCARA de OLOKUN a qual se dançou em importantes ocasiões. Os TAMBORES e a MÁSCARA de OLOKUN ainda se mantém guardados até esses dias.
A escultura dos santuários e os sagrados TAMBORES iniciados pelos YORUBÁS em Cuba, quando se rendem Culto a OLOKUN, mostram a ligação direta com EGDO de BENIN. O príncipe EKALADERAN, o único filho de OGISO OWODO se exilou da cidade de BENIN no século XII AC. Foi o fundador do povo UGHOTON e ordenou construir uma casa onde OLOKUN seria por todos no povo.
Sua vida foi muito exitosa em UGHOTON. Isto marcou o princípio da adoração comunal a OLOKUN. Diz-se que o príncipe EKALADERAN viajou a IFÉ e introduziu o Culto a OLOKUN entre os YORUBÁS. IFÉ era a única cidade YORUBÁ onde OLOKUN era ativamente adorado. BENIN está ao leste de IFÉ.
O primeiro rei de IFÉ foi descendente de OLOKUN. Em IFÉ OLOKUN era considerado como um DEUS, não como um ORISHÁ e sim como uma DIVINDADE suprema. Por isso dizem AYIGBA OLÓFIN, AYIGBA OLORUN, AYIGBA OLODUMARÉ, AYIGBA OLOKUN, AYIGBA OROIÑA, AYIGBA SHEDÁ, AYIGBA AKODÁ, AYIGBA ORUNMALÉ WAMALE!
Ifá Ni L’Órun