Em tempos remotos, uma terrível epidemia de chagas da pele assolou a terra Dahomeana (Arará).
Até eles havia chegado a notícia de um milagroso Rei Lukumi e então enviaram emissários pedindo-lhe ajudar urgente, mas estes nunca regressaram.
Numa manhã, já próximos a sucumbir, os poucos sobreviventes se encontraram perto de um pântano, quando apareceu um cavaleiro envolto em uma túnica de múltiplas cores, cavalgando sobre um magnífico corcel branco.
Ao descer do cavalo, foi abraçar a todos os enfermos, até que ele mesmo ficou contagiado. Mas, de imediato, abriu seu bolso e extraiu uma escova de ramas de coco e um maço de ervas. Ele as esfregou por todo o corpo e ficou curado. Logo fez o mesmo com todos os presentes. Concluído as curas lhes disse:
– “Eu sou BABALU AYÉ (AZOWANO), senhor da terra e das enfermidades, o que tem fé, por sua fé será curado”.
Recebeu assim, muitas graças e devoções do povo ARARÁ, povo este que tempos depois ele se tornou Rei.
ASO AZOWANO! Maferefun BABALU AYÉ todos os dias!
Ifá Ni L’Órun