OSHÚN é a que cuida do OJUGBO de ODUDUWÁ e YEWÁ, por isso, mesmo que ele nasça em OSHE TURÁ, que é seu ODÚ ISALAYÉ, alcança seu poder de EGUN em IRETE YERO, que é o ODÚ do OJUGBO.
OSHÚN, no princípio da Terra, era cozinheira dos ORISHÁS. Estes não a consideravam e ela misturava todos seus temperos até que tiveram que considerá-la.
É o único ORISHÁ que pode suprir a todos, inclusive a OBATALÁ.
OSHÚN viveu com AYAGUNA, mas teve que deixá-lo devido ao que este comia, pois para ela era tabu. Também viveu com OZAIN, SHANGÓ, SHAKUANÁ, ORUNMILÁ, AGANJÚ, ORISHÁOKO, ODUDUWÁ e INLÉ.
O homem que a satisfez foi INLÉ e o que lhe convinha era ORUNMILÁ, pois nesse caminho ele a coroou.
OSHÚN é muito querida por sua participação na criação do feto no útero, ela preside o embrião junto com YEMANJÁ, e OBATALÁ é o escultor que dá forma humana e o que dá o Ashé.
Diz a história africana que OSHÚN é a dona do ouro, do rio, é a mensageira de OLÓFIN (Deus), que por sua intervenção salvou o mundo, a filha mimada dos Orishás. Tem entre suas múltiplas facetas, a de haver feito a primeira vela de abóbora (dançando com ela na cabeça com uma luz).
OSHÚN começou a realizar curas, curando mulheres no rio com abóboras e milho e em um de seus feitos apareceram os gêmeos (IBEJIS) e fizeram “oro” com cantos, mojubas, sheres e sinos e foram cantando até uma plantação de abóboras.
Ifá Ni L’Órun