OS OLHOS QUE TUDO VEEM. NASCE PÔR AS PENAS NOS SACRIFÍCIOS

ceu-azul

Uma vez Shangó fez um pedido a seu filho que consistia em lhe oferecer um carneiro em sacrifício. Este saiu em busca já que desejava a qualquer preço satisfazer o que se pai lhe havia pedido.

Ao final lhe ofereceu o que ele havia pedido. Porém Shangó seguia pedindo um Abo (carneiro) ao filho e devido a esta situação, decidiu ir à casa de Orunmilá para que este lhe orientasse.

Orunmilá recorre a Ifá onde se apresenta o Odú Ogbe Roso onde ficou constatado que o mesmo havia sacrificado o carneiro e viu onde Shangó lhe dizia que ele lhe havia oferecido o carneiro, mas não lhe havia colocado o ori e como todos os ejés são iguais, ele não sabia se ele havia lhe dado um carneiro ou outro animal.

Shangó e os demais orishás ao verem as coisas que se faziam na Terra, pediram que se colocassem as penas e o ori para dessa forma saber de que estavam unjem e o que se dava a cada orishá.

Por isso aqui nasce o olho da providência que vê a todos desde o céu, mas ninguém pode ver o que há lá.

Nota: Nasce o porquê se põe as penas e o ori para identificar qual sacrifício esta sendo realizado diante de Olófin e de todos os Orishás.

Ifá Ni L’Órun Otura Aira