PATAKI DE SHANGÓ

Shangó

Furioso com seus descendentes ao saber que Ogun queria ter relações com sua própria mãe, Obatalá ordenou executar a todos os homens. Quando nasceu Shangó, Eleguá (seu irmão) o levou escondido a sua irmã mais velha, Dadá, para que o criasse. Em pouco tempo nasceu Orunmilá, o outro irmão e Eleguá também temeroso da ira de Obatalá, o enterrou ao pé da Ceiba sagrada e levava comida para ele todos os dias. O tempo transcorreu e num belo dia Obatalá caiu enfermo. Eleguá buscou rapidamente Shangó para que o curasse. Logo que o grande médico Shangó curou o seu pai, Eleguá aproveitou a ocasião para implorar a Obatála o perdão para Shangó. Obatalá aceitou e concedeu o perdão. Shangó cheio de satisfação cortou a Ceiba e dela fez um lindo tabuleiro e junto com ele, deu a mão a seu irmão Orunmilá, o dono da adivinhação. Desde então Orunmilá disse: “Maferefun (benção) Eleguá, Maferefun Shangó, Elegbara”. Também pela mesma razão o Opelé de Orunmilá leva um fragmento do colar de Shangó (branco e vermelho) por uma ponta. Desde então Orunmilá é o adivinhador e conselheiro dos homens. Segundo Ifá o dono da pata esquerda do Opelé é Eleguá que foi quem pediu a Orunmilá.

Orula

Eleguá 1

 

 

 

 

 

 

 

 

Ifá Ni L’Órun